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CD e vinil conseguiram mais receita do que iTunes

Após anos, receita com mídia física superou vendas digitais de música; serviços de streaming como Spotify representam 75% do faturamento do setor

Publicada em 06/03/19 às 01:05h

por Olhar Digital


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Os CDs e os discos de vinil estão de volta — e mais populares do que a plataforma de downloads de músicas do iTunes. É isso mesmo: com receita maior, os meios físicos superam a loja on-line de músicas que já dominou o mercado. Reportagem da CNet mostra que os dois modelos vintage reconquistaram o público, mas ainda estão longe de alcançar o streaming, que domina a indústria. Fazer o download de uma música hoje dá quase mais trabalho do que ir até uma loja e escolher pessoalmente o que quer consumir. Segundo a CNet, o conteúdo digital responde por 11% do arrecadado nos EUA, enquanto o CD e o vinil têm uma pequena vantagem: estão com 12%. Isso significa que, no ano passado, faturaram US$ 9,85 bilhões. O jeito mais simples de ouvir música continua sendo o streaming, que foi responsável por 75% da receita do ano passado. Em 2015, o cenário era diferente: os downloads estavam quase empatados com o streaming. Com a chegada do Apple Music e do Spotify, entretanto, tudo mudou.  

Além disso, os anúncios nessas plataformas permitem que mesmo músicas gratuitas garantam lucro para a indústria. Só no ano passado, foi registrado um aumento de 15% e o Spotify, o Youtube e o Vevo somaram US$ 759 milhões a mais de lucro. Enquanto isso, os meios mais antigos tiveram um aumento de 7,9% e chegaram a US$ 419,2 milhões, apesar de as vendas físicas terem tido uma queda.

A Sony começou a produzir CDs em 1982, e sete anos depois, em 1989, encerrou as suas prensagens de discos de vinil. Esse encerramento talvez não tenha sido uma ideia tão boa assim, porque, de acordo com o jornal japonês Nikkei Asian Review, a empresa pretende reativar suas prensas a partir de março de 2018.

Desde fevereiro, segundo o jornal, a empresa já tem equipamentos de fabricação de vinis em um estúdio de gravações em Tóquio. O equipamento permite a criação de "masters" (discos a partir dos quais as cópias de vinil são prensadas) diretamente no momento da gravação. Mas, por enquanto, os artistas que usam o equipamento precisam enviar os "masters" para impressão com outras empresas. Isso porque a Sony estaria tendo problemas para encontrar engenheiros familiarizados com o processo de prensagem de discos de vinil. Trata-se de um processo delicado, já que a qualidade do som do produto final é afetada pela profundidade e pelo ângulo dos cortes. A ideia da empresa, segundo o The Verge, seria trazer engenheiros mais velhos para compartilhar seu conhecimento com técnicos jovens. 


Bolacha quente

Quando as prensas estiverem funcionando, a empresa pretende lançar primeiramente álbuns populares de artistas pop e canções japonesas mais antigas das quais a Sony detém os direitos de monopólio. Em seguida, a empresa começará também a prensar discos de outras gravadoras. Como o Japão só tem uma usina de prensagem de vinis em funcionamento (que em geral não consegue fazer frente à demanda), a Sony deve conseguir aproveitar um pouco desse mercado. E trata-se de um mercado promissor. Em 2015, a venda desses discos gerou mais receita do que Spotify, YouTube e Vevo juntos. A venda de discos de vinil no Japão cresceu oito vezes entre 2010 e 2016, chegando a 800 mil unidades no ano passado. E, no ano passado, os discos superaram 17,2 milhões de unidades vendidas nos Estados Unidos, com 70% deles sendo comprados por pessoas com 35 anos ou menos.




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